John Cage (1912-1992) tem nesta peça uma música única, dado que é diferente toda vez que é apresentada.O próprio público faz os barulhos de que ela é formada.
Afinal a peça é composta inteiramente por pausas...
E serve bem para ilustrar o conceito de "arte-acontecimento" que foi tão importante nas últimas décadas do séc. XX.
2 comentários:
É uma brincadeira de faz-de-conta que se esgota no acto de a fazer uma vez. Não acredito que haja quem tenha paciência para ir brincar para uma sala de concertos, sabendo ao que vai.
Em cinema "isto" deu a obra-prima do João César Monteiro, o filme sobre a Branca de Neve, em que ele insultou quem contestou a brincadeira: duas horas de ecran negro!
Posso achar piada a estas tretas mas acho que no Carnaval há quem faça coisas mais giras
No fundo isto sabe-me a decadência, a vazio, a uma civilização desorientada que se esgota no efémero de actos gratuitos, sob a capa de uma reflexão
teórica em que só os "artistas" estão interessados...
Prefiro ouvir os passarinhos!!!....
Beijokas
Obrigada por este momento Avelaneira.
Desejo-te uma boa semana.
Beijinhos
Branca
Enviar um comentário