terça-feira, 26 de abril de 2011

Meio da vida

Porque as manhãs são rápidas e o seu sol quebrado
Porque o meio dia
Em seu despido fulgor rodeia a terra

A casa compõe uma por uma as suas sombras
A casa prepara a tarde
Frutos e canções se multiplicam
Nua e aguda
A doçura da vida

in Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética
Pintura(C) John Sharman

3 comentários:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Poema... imagem...
Obrigado por este momento de serenidade.

Bj

Lilá(s) disse...

Que encanto!
Beijinhos

Branca disse...

Querida Avelaneira,

Trazes-me hoje Sophia de Mello Breyner, uma das minhas grandes preferências literárias.
Obrigada pela partilha de tantas coisas belas por aqui plantadas.

Beijinhos
Branca