domingo, 10 de maio de 2009

poesia para a tarde...


Quando por fim a cifra infinita

que dois mundos combinam

esplender inteiramente seus motivos


a cada um caberá olhar

na lâmina de ouro

um nome inefável


o que buscámos sem um gesto

o que dissemos sem uma palavra


José Tolentino de Mendonça,

Lilases in A Noite Abre Meus Olhos
Pintura (C) Danny Han-Lin Chen, Golden River

1 comentário:

Joaquim Moedas Duarte disse...

A tarde outonal desta Primavera ficou mais luminosa com a leitura deste poema. Luz de palavras essenciais!

Beijinho, SEMPRE!