domingo, 7 de novembro de 2010

Na tarde...na pedra...

Um rosto...uma memória.
Um anjo?
Dizem que existem.
Este ali petrificou.
Perante o espanto do mundo.

Fotografia(C) J.P.Sobreiro

4 comentários:

Joaquim Moedas Duarte disse...

Coisa linda!Inesperada!

Bj

Petrus Monte Real disse...

Avelaneira,
Gosto mesmo da imagem, da cor, da sombra, do desenho... e do anjo.
É bonito, este que foi especialmente escolhido para a posteridade!
Ele lembra-nos que, no seu tempo, houve homens capazes de esculpir, na pedra, uma tão bela figura. E lembra também que os anjos coexistem com... demónios.
Uns e outros, lá estão eles, inconfundíveis, na imagem. Enegrecidos, esbatidos pelo tempo, é verdade, mas sempre bem delineados.
Engraçado: figuras que se dão ao respeito, desde há cem, duzentos, trezentos anos...e por isso são respeitadas.

O olhar da máquina, numa fracção de segundo, diz-nos que assim é... na tarde...na pedra...para sempre.

Uma verdadeira prova existencial!

Tenho um sempre comigo.
Quem não tem um?

Lilá(s) disse...

Os de pedra em criança assustavam-me, mas tenho um pequenino em porcelana que um dia há muitos anos a minha avó me deu, é lindo e ainda me acompanha.
Bjs

alfacinha disse...

um anjo